RaLF - Ring a Local Friend
Atracções Turísticas da Cidade de Lisboa
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Praça de Comércio
É fácil descrever a Praça do
Comércio, também conhecida como Terreiro do Paço. Esta é uma das praças mais majestosas de Lisboa e foi, em tempos, a principal entrada
marítima da cidade. Ainda hoje pode ver a escadaria em mármore que sai do Rio
Tejo em direcção à Praça do Comércio. O nome Terreiro do Paço é, claramente,
uma referência ao Palácio que aqui esteve durante 400 anos, até à altura do
terramoto de 1755 que o destruiu quase na totalidade.
No lado norte, a praça é centrada
por um impressionante arco que conduz à Rua Augusta, uma das principais áreas
de comércio pedestre da baixa de Lisboa. O arco está decorado com estátuas de
personalidades históricas, como Vasco da Gama (marinheiro português) e Marquês
do Pombal (responsável pela reconstrução de Lisboa depois do grande terramoto).
Os espaçosos edifícios arqueados,
que se estendem pelos outros três lados da praça, são hoje sede de
departamentos governamentais e de alguns restaurantes.
E por falar em restaurantes, é
também nesta praça que encontra o café mais antigo de Lisboa: o "Martinho
da Arcada" abriu as portas com candeeiros que ainda funcionavam a
petróleo, passando depois para a iluminação a gás e muito mais tarde para a
electricidade. O "Martinho da Arcada" viveu as grandes revoluções dos
últimos dois séculos e recebeu à sua mesa clientes como Bocage, Fernando Pessoa
e Amália.
No centro da Praça do Comércio,
em tempos usado como parque de estacionamento e devolvido recentemente aos
Lisboetas, encontra a estátua do Rei José I (rei de Portugal na altura do
terramoto de 1755.
Elevador da Glória
Elevador de Santa Justa
Igreja do Carmo
Castelo de São Jorge
A cidadela do Castelo de São
Jorge é um local fascinante para se contemplar a longa história de Lisboa. O
local foi ocupado pelos Romanos, Visigodos e Mouros antes de ser transformado
no Palácio Real por volta do século XIV. Os visitantes podem subir às torres,
caminhar pelas muralhas do castelo e admirar as extraordinárias vistas sobre a
cidade e o rio Tejo. Gansos e patos vagueiam pelos jardins do castelo,
plantados com carvalhos, pinheiros e oliveiras.
Sobranceiro ao bairro de Alfama,
com as suas ruas labirínticas, o Castelo de São Jorge possui 11 torres e um
fosso seco. Os visitantes podem explorar o museu no antigo Paço Real da
Alcáçova, visitar as ruínas arqueológicas datadas do século VII e observar a
cidade de Lisboa através do periscópio na Torre de Ulisses. Outra visita
obrigatória é a Casa Ogival, com os seus cinco arcos ogivais, e a Olisipónia –
uma exposição multimédia acerca da história de Lisboa. O pequeno bairro de
Santa Cruz também se encontra dentro das muralhas do castelo. Faça uma visita
guiada para conhecer mais sobre o castelo, aproveite o programa de eventos
artísticos e culturais ou deixe-se simplesmente maravilhar pelas ruas de Lisboa
a partir deste miradouro único.
Elevador da Glória
O Elevador da Glória é um dos
poucos elevadores que restam em Lisboa e situa-se na baixa, mais precisamente
na Praça dos Restauradores. Faz a ligação entre esta praça e o Bairro Alto numa
viagem de 265 metros para cima e para baixo.
Quando sair do elevador, encontra
no lado direito o miradouro de S. Pedro de Alcântara, de onde tem vistas
excelentes sobre o centro de Lisboa e o mágico Castelo de São Jorge. Mesmo do
outro lado da rua, ligeiramente para a direita, na Rua de S. Pedro de
Alcântara, nos.39-49, fica o Instituto do Vinho do Porto, onde pode provar e
comprar uma grande variedade de vinhos do Porto.
O Elevador da Glória abriu a 24
de Outubro de 1885 e, desde essa altura, dois elevadores têm feito o percurso
nos sentidos ascendente e descendente, transportando turistas e residentes numa
viagem que, apesar de não ser rica em paisagem, continua a ser única e muito
agradável!
Este elevador é o mais
movimentado de Lisboa e também o mais acessível aos turistas, uma vez que fica
mesmo ao lado do principal posto de informação do turismo no Palácio da Foz.
Funciona todos os dias entre as 07.00 e as 20.55.
Elevador de Santa Justa
O Elevador de Santa Justa é uma
obra de arte concebida por um aprendiz de Gustave Eiffel e liga a Baixa ao
Bairro Alto.
Abriu em 1902, altura em que
funcionava a vapor, e em 1907 começou a trabalhar a energia eléctrica, sendo o
único elevador vertical em Lisboa a prestar um serviço público. Feito
inteiramente de ferro fundido e enriquecido com trabalhos em filigrana, o
elevador dentro da torre sobe 45 metros e leva 45 pessoas em cada cabine
(existem duas). Em design neogótico romântico, este elevador é definitivamente
algo que você não pode perder!
O café no topo conta com vistas
magníficas sobre o centro de Lisboa e o Rio Tejo.
Igreja do Carmo
Este impressionante monumento
gótico, ou o que resta dele, foi fundado por Nuno Álvares Pereira, o comandante
que se tornou membro da Ordem Carmelita. A construção terminou em 1423, sendo
esta na altura a maior igreja de Lisboa.
As ruínas da Igreja Carmo,
deixadas pelo devastador terramoto de 1755, vêem-se melhor da Baixa,
especialmente do Rossio, da Graça ou do Castelo de São George. Representam
séculos de história e acolhem o Museu Arqueológico do Carmo.
Neste museu existe uma colecção
histórica de valor incalculável, com peças que retratam épocas tão distintas
como a pré-história e a contemporaneidade. Por isso, faça questão de ir além da
riqueza exterior destas ruínas e dê uma espreitadela no interior para uma
gratificante viagem ao passado!
Parque Eduardo VII
O Parque Eduardo VII situa-se no
extremo norte da Avenida da Liberdade, mesmo por trás da Praça Marquês do
Pombal. Originalmente designado Parque da Liberdade, foi rebaptizado com o nome
do Rei de Inglaterra que veio a Lisboa em 1903 para reafirmar a aliança
Anglo-Portuguesa. Detentor de excelentes vistas sobre a cidade, é
frequentemente palco de exposições, concertos e da Feira Anual do Livro.
Neste espaço pode encontrar o
Pavilhão dos Desportos, construído em 1932 - hoje conhecido como "Pavilhão
Carlos Lopes" em honra do atleta português com esse nome -, alguns lagos,
estátuas, uma impressionante escultura concebida por João Cutileiro em honra da
Revolução do 25 de Abril e o Clube VII com court de ténis, ginásio, piscina e
restaurante.
Mesmo ali ao lado está a Estufa
Fria! Esta estufa é um verdadeiro museu verde, onde plantas e flores dos cinco
continentes crescem harmoniosamente sob um tecto que regula a temperatura do ar
e a intensidade da luz. Foi construída em 1930 e fornece aos que a visitam a
tão procurada paz de espírito e uma purificação dos sentidos, num cenário
encantado com lagos, pequenas fontes e estátuas.
Esta área encontra-se dividida em
três zonas diferentes: a estufa original, a estufa quente e a estufa doce. Na
primeira (que é também a mais fresca) encontra uma vegetação extraordinária
que, em conjunto com a construção em que está inserida (ferro e tiras de
madeira), o presenteia com cenários magníficos; a estufa quente, coberta de
vidro, mostra-lhe espécies que precisam de uma atmosfera mais quente para
sobreviver; e a estufa doce, que de doce tem pouco, é o território de diversas
espécies de cactos...
Praça Marquês de Pombal
Esta praça é uma prova de fogo para qualquer condutor. Se não tem muita experiência como condutor, depois de passar na rotunda do Marquês de Pombal, sentir-se-á preparado para qualquer coisa!
Esta praça é uma prova de fogo para qualquer condutor. Se não tem muita experiência como condutor, depois de passar na rotunda do Marquês de Pombal, sentir-se-á preparado para qualquer coisa!
A Praça do Marquês de Pombal
situa-se entre a Avenida da Liberdade e o Parque Eduardo VII. No centro
ergue-se o magnífico monumento em honra do Marquês de Pombal, o homem que ficou
à frente da reconstrução de Lisboa depois do terramoto de 1755. Neste
monumento, pode ver o Marquês no topo, com a mão num leão (símbolo de poder), a
olhar para a sua obra-prima: a baixa de Lisboa.
Directamente ligado à sua vida,
este monumento inclui referências às reformas introduzidas pelo Marquês nas
áreas da educação, política e agricultura e, como não podia deixar de ser, ao
momento que mudou a sua vida - o terramoto de 1755, representado por blocos de
pedra partidos e ondas a simular a inundação da cidade.
Avenida da Liberdade
Lojas, hotéis, alguns dos
melhores cafés de sempre, teatros, universidades... Encontra tudo aqui e muito
mais! Esta é a Avenida da Liberdade, sinónimo de elegância, moda e movimento...
uma veia viva que faz a ligação entre a Praça do Marquês de Pombal e a baixa de
Lisboa.
Esta é uma das mais (se não a
mais) importantes avenidas de Lisboa e é também o ponto de eleição de
escritórios, árvores centenárias, lojas de moda internacional e milhares e
milhares de trabalhadores que por ali passam todos os dias.
Sendo um sítio bastante agradável
para passear, olhe com atenção à sua volta e repare nas antigas lojas de
alfaiates, seguidas de marcas internacionalmente conhecidas como Calvin Klein,
Timberland, Massimo Dutti, Armani, Burberrys e Adolfo Dominguez. Caminhar na
Avenida da Liberdade foi, em tempos, sinónimo de elegância e ainda hoje é!
Se se sentir cansado, faça uma
paragem numa das esplanadas locais com cadeiras de ferro brancas e, enquanto
desfruta da sua bebida, preste especial atenção ao magnífico trabalho que os
calceteiros portugueses fizeram nesta zona.
Praça dos Restauradores
A Praça dos Restauradores
situa-se no extremo sul da Avenida da Liberdade, mesmo acima da estação de
comboios do Rossio (também uma obra de arte arquitectónica a não perder!). Esta
é uma das áreas mais movimentadas de Lisboa e o local onde pode admirar o
recentemente renovado Orion Eden, em tempos um teatro e hoje um hotel que
manteve a encantadora fachada original.
Facilmente reconhecível pelo seu
obelisco e pela escultura que comemora a restauração de 1640 da Independência
de Portugal de Espanha, esta praça tem muito para ver, mas o ponto forte é a
arquitectura que pode ser admirada nos edifícios circundantes, como o Palácio
Foz, o Orion Eden Hotel, o pequeno coreto, o Avenida Palace Hotel, e muitos
outros..
Da Praça dos Restauradores parte
o Elevador da Glória que o leva, se desejar, ao peculiar Bairro Alto.
Praça da Figueira
"Há um período de festas
populares em que o alfacinha não sai de Lisboa, e em que cai em Lisboa um poder
do mundo dos saloios. É no mês de Junho, quando se festeja Santo António, São
João e São Pedro. São verdadeiras romagens das aldeias e casais da cercania ao
coração da cidade, prazo-dado, sem ajuste nem convite, de todos os guitarreiros
e cantadores do termo. As noites da Praça da Figueira e suas imediações têm
nessa ocasião um cunho lisboeta e provinciano que se não confunde, na
contagiosa alegria dos descantes, das guitarras, dos balões de cores, das
gaitas e assobios de barro, dos pregões de frutas, manjericos e cravos, todo
aquele ir e vir de grupos que a folia impele, sem nexo e sem sentido,
formigueiro humano, onda de povoléu". Alfredo Mesquita.
Esta era uma descrição da Praça
da Figueira no séc. XIX. Por esta altura, esta praça era o centro das festividades
dos santos populares e, de dia, funcionava como mercado da cidade. Hoje, a
realidade da Praça da Figueira é bem diferente: o mercado aberto deu lugar a
lojas, hotéis e cafés e no meio encontra-se uma estátua do Rei João I. Debaixo
do pedestal onde se encontra a estátua costumam aninhar-se centenas de pombos.
A Praça da Figueira é também um
ponto de passagem bastante movimentado, situado entre o Rossio e o Martim
Moniz, e conta com todo o tipo de transportes, desde o Metro, aos autocarros e
eléctricos que o levam a quase todos os pontos da cidade.
Rua Augusta
A Rua Augusta situa-se num dos
quarteirões mais movimentados de Lisboa. Fechada ao trânsito, esta rua conta
com todo o tipo de lojas para todo o tipo de gostos, com vendedoras de flores,
vendedores de castanhas assadas, artistas de rua independentes como o
'homem-estátua' ou o familiar tocador de harmónica e muito, muito mais.
Nos dois extremos da Rua Augusta
encontra duas praças magníficas: a Praça do Rossio e a Praça do Comércio. Perto
do arco que abre caminho para a Praça do Comércio costumam estar vendedores de
rua a oferecer o mais variado tipo de produtos: anéis, bijuteria, calçado,
malas, cachecóis ou tatuagens temporárias... tudo o que quiser... basta pedir!
Outro aspecto curioso nesta área
é o nome das ruas paralelas à Rua Augusta. Grande parte dos nomes diz respeito
aos ofícios ou aos materiais que em tempos se praticaram ou circularam nelas:
Rua dos Sapateiros, Rua da Prata , Rua do Ouro, etc.
O velho estilo arquitectónico,
originário da reconstrução de Lisboa levada a cabo pelo Marquês de Pombal
depois do terramoto de 1755, ainda está intacto, por isso pode ver muitos dos
edifícios com o seu traçado original. Você vai adorar esta rua!
Rossio
O Rossio conta com uma das praças
mais bonitas de Lisboa. As pessoas passam por aqui todos os dias, apressando-se
para irem trabalhar e raramente reparam na beleza do que têm à sua volta. Não é
apenas a beleza dos seus monumentos e das suas fontes, ou a sua fascinante
história... o Rossio é um livro vivo.
Recentemente renovado, não perdeu
contudo o seu misticismo... Sinta-o no Teatro Nacional D. Maria II, onde muitas
peças foram, e são, representadas e vistas por reis e rainhas, nas fontes
usadas no início de Outubro para baptizar os caloiros acabadinhos de entrar na
universidade, nos cafés em tempos frequentados por personalidades portuguesas -
e... sim... nas castanhas assadas que já se vendem na Praça do Rossio há
muitos, muitos anos.
No meio da praça está uma estátua
de D. Pedro IV e a seus pés quatro figuras femininas representam a Justiça, a
Sabedoria, a Força e a Temperança, qualidades atribuídas a D. Pedro.
A praça, ao início conhecida como
'Praça D. Pedro IV', ficou conhecida como Rossio entre os habitantes locais e
continua a ser um ponto de encontro tradicional não só para os lisboetas, como
também para todos os que visitam Lisboa.
Estação do Rossio
Em estilo neo-manuelino, a
estação de comboios do Rossio é um incrível monumento, que se situa entre a
Praça do Rossio e os Restauradores e foi desenhada pelo arquitecto José Luís
Monteiro. As oito portas combinam com as nove janelas e com o relógio
incrivelmente decorado, situado no cimo da fachada.
A estação do Rossio é curiosa, na
medida em que as plataformas de embarque se encontram a cerca de 30 metros
acima da entrada principal. Daqui partem comboios para a encantadora região de
Sintra, passando por Queluz.
Construída em 1886/87, esta
estação foi recentemente renovada. A plataforma de embarque está agora ligada
ao Metro e conta com um dos mais magníficos trabalhos: olhe para o tecto e
deslumbre-se! Faça questão de visitar a estação do Rossio. Tenho certeza que
não se arrependerá.
Chiado
O Chiado é, hoje, uma área de
comércio nobre com todo o tipo de facilidades e animação de rua. Aqui encontra
hotéis, teatros, livrarias, museus, restaurantes, lojas de designers
portugueses famosos e o famoso refúgio favorito de personalidades como Fernando
Pessoa e Eça de Queiroz - hoje eleito pelos alunos de artes - : o café "A
Brasileira".
Esta área tem aquele "je ne
sais quoi", que não pode ser explicado... apenas sentido... Veja-o nos
edifícios e viva-o na história do devastador fogo de 1988.
No dia 25 de Agosto de 1988, o
Chiado foi devastado por um fogo que começou num armazém na Rua do Carmo e que
se estendeu até à Rua Garrett. Apesar de ainda serem visíveis algumas
cicatrizes desse terrível acontecimento, um impressionante programa de
recuperação devolveu ao Chiado a vida que em tempos teve e agora ele está melhor
que nunca!
Miradouro de São Pedro de Alcântara
Este miradouro situa-se no topo
do percurso do Elevador da Glória, perto de uma das muitas entradas para o
Bairro Alto.
Daqui tem acesso a vistas
incríveis sobre Lisboa, especialmente das áreas da Graça e do Castelo de São
Jorge. Este magnífico local dá-lhe uma perspectiva única da cidade que tem
vindo a misturar o velho e o novo.
Calmo durante o dia, este
miradouro fica completamente diferente à noite. Idosos a jogar às cartas ou a
passear os seus amigos de quatro patas cedem o espaço a uma multidão mais jovem
que procura a diversão e a acção que caracterizam a noite do Bairro Alto.
Alfama
Visitar Alfama é visitar a
arquitectura, os sons e os odores da Lisboa antiga. Este é um dos bairros mais
típicos de Lisboa. Nas suas estreitas e sinuosas ruas encontrará o tesouro
escondido de Alfama e nas suas íngremes escadas poderá respirar a alma de
Lisboa.
Em Alfama, ainda é possível ver
vestígios das ocupações Romana e Árabe, duas das civilizações mais dominantes
no passado de Lisboa. As ruas estreitas, resultado da cultura Muçulmana,
guiam-se por leis individualistas em que os espaços públicos não são
importantes. Estas ruas são uma marca do Corão, onde pouco valor é dado às
fachadas em detrimento do interior das casas, que é muito mais valorizado.
Alfama foi em tempos lar de
delinquentes, desafortunados ou ingratos e, devido à sua proximidade com o mar,
foi também casa de muitos marinheiros.
Reconstruída pela população local
depois do terramoto de 1755, Alfama correu o risco de ser demolida, o que
felizmente não aconteceu uma vez que esta zona da cidade foi considerada um
livro de história viva, onde o passado se mistura com o presente...
Palácio de Belém
O Palácio de Belém é a residência
oficial do Presidente de Portugal. Construído em 1559 pelo nobre D. Manuel de
Portugal, este Palácio está localizado numa área que certamente não quererá
deixar de visitar. No século XVIII, este palácio era conhecido como 'palácio
dos leões' - símbolo solar que combina Sabedoria e Poder - animais que podem
ser vistos um pouco por todo o palácio.
O acesso ao Palácio é vigiado por
dois guardas. É impressionante a sua seriedade nas suas fardas magníficas; um
curioso capacete com penacho e uma espada pendurada num cinto... Parece que
voltámos atrás no tempo.
Pode visitar o Palácio e os seus
lindos jardins aos sábados das 10h30 às 17h00, sempre que não estejam
programados actos protocolares a decorrer no Palácio. Existem visitas guiadas,
realizadas por um técnico do Museu da Presidência da República, e os
ingressos custam 5€ (com desconto de 2€
para estudantes e reformados com mais de 65 anos).
Torre de Belém
A Torre de Belém foi construída
na era das Descobertas (quando a defensa da cidade era de extrema importância)
em homenagem ao santo padroeiro da cidade, São Vicente.
Para melhorar a defesa de Lisboa,
o rei João II desenhou um plano que consistia na formação de uma defesa
constituída por três fortalezas junto do estuário do Tejo. Formava um
triângulo, sendo que em cada ângulo se contruiría uma fortaleza: o baluarte de
Cascais no lado direito da costa, a de S. Sebastião da Caparica no lado
esquerdo e a Torre de Belém na água (já mandada construir por D. Manuel I).
Este monumento está repleto de
decoração Manuelina que simboliza o poder do rei: calabres que envolvem o
edifício, rematando-o com elegantes nós, esferas armilares, cruzes da Ordem
Militar de Cristo e elementos naturalistas.
Com o passar do tempo, e com a
construção de novas fortalezas, mais modernas e mais eficazes, a Torre de Belém
foi perdendo a sua função de defesa.
Durante os séculos que se
seguiram, desempenhou funções de controle aduaneiro, de telégrafo e até de
farol.
Foi também prisão política, viu
os seus armazéns transformados em masmorras, a partir da ocupação filipina
(1580) e em períodos de instabilidade política. Finalmente, em 1983 a UNESCO
classificou-a Património Cultural de Toda a Humanidade.
Pastéis de Belém
Vai passar por Belém?... Pela sua
saúde, prove um, ou dois, ou três, ou quatro... Peço imensa desculpa, deixo-me
sempre entusiasmar quando se trata dos Pastéis de Belém... De qualquer maneira,
como eu estava a dizer, certifique-se de que prova pelo menos um dos famosos
Pastéis de Belém feitos na fábrica original, situada em Belém.
Todas as manhãs, o 'mestre dos
pastéis' inicia a sua tarefa na cozinha, usando uma receita única em todo o
mundo. Para além de juntar os ingredientes certos nas quantidades certas, a
arte destas pequenas delícias vive muito na confecção segundo os métodos
tradicionais - não há cá máquinas, apenas mãos cuidadosas e talentosas!
Tal como grande parte da doçaria
portuguesa, os Pastéis de Belém estão ligados a raízes conventuais. Reza a
lenda que havia um confeiteiro, dono de uma refinaria de açúcar - Domingos
Rafael Alves -, que se tornou amigo de um pasteleiro que trabalhava no Mosteiro
dos Jerónimos. Com a revolução de 1820, desapareceram muitas ordens religiosas,
deixando monges e freiras desalojados e muitos trabalhadores desempregados.
Foi nessa altura que o
confeiteiro contratou o pasteleiro - detentor da receita dos pastéis, o homem
que impulsionou verdadeiramente a loja de Domingos Rafael e a única fábrica de
Pastéis de Belém!
Entretanto, por trás da fachada
da refinaria, o pasteleiro trabalhava até de madrugada, tendo a patente da
receita sido registada um pouco mais tarde e mantida em segredo até hoje. Nos
dias que correm, a fábrica produz cerca de 14 mil pastéis por dia. Pergunta-se
se os conseguem vender todos? Se ainda tiver dúvidas, só há uma maneira de
saber... prove um... se apenas um conseguir satisfazer a sua curiosidade...
À medida que a produção foi
aumentando, a necessidade de mais trabalhadores foi-se tornando uma séria
preocupação. A possibilidade de haver uma fuga de informação era algo que não
podia de maneira nenhuma acontecer, razão pela qual se optou por escolher o
novo pasteleiro entre o pessoal da empresa - neste caso, tinham que trabalhar
na empresa há pelos menos 25 anos e tinha que ser alguém em quem a empresa
confiasse. Mesmo assim, tinham que fazer um voto e assinar um acordo em que se
comprometiam a não revelar o segredo dos pastéis. Se quebrassem o acordo,
veriam as suas propriedades expropriadas e até podiam ir parar à prisão.
Felizmente, nunca ninguém o quebrou e o segredo mantém-se dentro das paredes da
fábrica.
Pode comer pastéis de nata em
muitos cafés, mas nenhum terá o sabor do original, especialmente quando ainda
vem quentinho e é servido com açúcar em pó e canela. Mas, mesmo frios,
continuam a ser incrivelmente deliciosos.
E saiba que pode levá-los
consigo. Embalados em caixa com o logotipo da fábrica, vêm com pacotinhos de
açúcar em pó e canela, para que não perca nada! Antes de sair da fábrica,
preste atenção à sua volta - ficará encantado com os painéis azulejos que
encontra em algumas das cinco salas abertas ao público.
Mosteiro dos Jerónimos
O Mosteiro dos Jerónimos é
frequentemente conhecido como a 'jóia' do estilo Manuelino. Este estilo combina
elementos arquitectónicos dos períodos Gótico e Renascentista, juntando-os a
uma simbologia real e naturalista, que o tornam verdadeiramente único.
Em 1496, o rei D. Manuel I pediu
à Santa Sé autorização para construir um grande mosteiro à entrada de Lisboa,
perto das margens do rio Tejo. As obras começaram em 1501 e só terminaram quase
um século depois. D. Manuel I e os seus descendentes foram enterrados em
túmulos de mármore situados na capela-mor da Igreja e capelas laterais do
transepto.
A dedicação do mosteiro à Virgem
de Belém foi outro factor que influenciou a decisão régia. O Mosteiro dos Jerónimos
veio substituir a igreja que invocava Santa Maria de Belém, onde os monges da
Ordem de Cristo davam assistência aos muitos marinheiros que por ali passavam.
Por esta razão, D. Manuel I escolheu os monges da Ordem de S. Jerónimo, cujas
funções eram rezar pela alma do rei e dar apoio espiritual aos que partiram da
Praia do Restelo à descoberta de novas terras.
Por ter sido construída nos
bancos de areia do rio Tejo, a estrutura do mosteiro não sofreu muitos danos
com o terramoto de 1755.
Em 1907 foi declarado Monumento
Nacional e em 1984 foi classificado “Património Cultural de toda a Humanidade”
pela UNESCO. Muito mais haveria a dizer acerca deste monumento, mas deixo-o
apenas com uma palavra final... IMPRESSIONANTE!
Padrão dos Descobrimentos
O Padrão dos Descobrimentos foi
inaugurado em 1960, aquando das celebrações dos 500 anos da morte do Infante D.
Henrique (Henrique O Navegador). Evoca claramente a expansão marítima e foi
desenhado na forma de uma caravela, liderada pelo Infante D. Henrique - que segura
numa mão uma pequena caravela -, seguido de muitos outros heróis da história
portuguesa (Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral - que descobriu o Brasil -
Fernão Magalhães - que atravessou o Pacífico em 1520 -, o escritor Camões e
muitos outros).
Visto da gigantesca
Rosa-dos-Ventos, este monumento fascina pela sua majestosidade e pelos seus 50
metros de altura, sendo visitado por milhares de pessoas todos os anos.
Minuciosamente esculpida em pedra, a Rosa-dos-Ventos (veja o painel no topo da
página) foi um presente da República da África do Sul e percepciona-se melhor
do cimo do Padrão dos Descobrimentos, cujo acesso é feito pelo elevador situado
dentro do edifício. O mapa central, com figuras de galeões e sereias
desenhadas, mostra as rotas das descobertas concretizadas nos séculos XV e XVI.
Este monumento situa-se em Belém,
mesmo na margem do rio Tejo, numa área única e é particularmente impressionante
à luz do pôr-do-sol.
Ponte Sobre o Tejo
A Ponte 25/04, também
conhecida como Ponte sobre o Tejo, foi inaugurada em 1966 com o nome Ponte
Salazar, em memória ao ditador que a mandou construir. Mais tarde, a ponte
recebeu o actual nome em homenagem à 'Revolução dos Cravos' que aconteceu a 25
de Abril de 1974. Este foi um dia de revolução "não sangrenta". Na
Revolução dos Cravos, os soldados puseram cravos no cano das suas armas e
revoltaram-se contra a ditadura mais longa do mundo.
Esta ponte é muito parecida à
Ponte Golden Gate em São Francisco. Tem 2.278km de comprimentos e parte do cimo
de Lisboa, mais precisamente de Alcântara e termina em Almada, na margem sul do
rio.
Sendo particularmente procurada
aos fins-de-semana, aproveite e evite os congestionamentos e vá pela
recentemente construída Ponte Vasco da Gama, ou deixe o seu carro num parque de
estacionamento e apanhe o comboio que passa na parte de baixo da ponte desde
1999.
Já no lado de Almada poderá ver o
monumento do Cristo Rei, semelhante ao Redentor no Brasil, virado para o Tejo.
Se desejar visitar o Cristo Rei, terá que subir de elevador até cerca de 82m de
altitude e, uma vez lá, de certeza que ficará completamente fascinado com as
vistas que pode ver sobre a cidade e sobre o rio.
Jardim Botânico
Ponte Vasco de Gama
Esta nova ponte de Lisboa,
permite que o tráfico no sentido norte-sul tenha uma via secundária para a
capital portuguesa e foi construída como alternativa à Ponte 25 de Abril,
frequentemente congestionada em horas de ponta.
Esta ponte que parece não ter
fim, aquando da sua construção, teve que ter especial cuidado com uma reserva
de pássaros local, tendo-se procedido também ao realojamento de 300 famílias,
que viviam em condições precárias.
A Vasco da Gama é a maior ponte
da Europa com um comprimento de 17.2 km, 10 dos quais sobre o Rio Tejo. Foi
inaugurada a 4 de Abril de 1998. Situada perto do Parque das Nações (onde se
realizou a Expo 98), recebeu o seu nome no mesmo ano em que se festejou o 5º
centenário da chegada de Vasco da Gama à Índia.
A ponte foi construída de modo a
suportar um terramoto quatro vezes maior do que o de 1755 que devastou Lisboa.
Jardim Botânico
O Jardim Botânico da Ajuda é o
mais antigo de Portugal. Construído em 1768, por ordem do Marquês de Pombal,
este jardim era utilizado pelas princesas do Palácio da Ajuda e foi nele que se
reuniram as muitas espécies de outros países trazidas pelos descobridores
portugueses.
Situado na Ajuda, este jardim
conta com árvores com mais de cem anos de idade e com uma vista magnífica sobre
o Rio Tejo. Dividido em três áreas diferentes, o magnífico Jardim Botânico da
Ajuda presenteia-o com quatro estufas, sendo uma delas actualmente usada como
restaurante, três lagos, canteiros de porcelana do século XIX, uma fonte do
século XVIII decorada com serpentes, cavalos-marinhos e criaturas míticas e
muitas, muitas plantas e flores.
A entrada, feita por um portão
verde de ferro, passa facilmente despercebida. Aberto entre as 9 e as 18.
Palácio de São Bento
O Palácio de São Bento também é
conhecido como "Assembleia da República" ou "Parlamento
Português". Este é o sítio onde os políticos, eleitos por um período de
quatro anos, decidem o futuro do país.
O Palácio de São Bento teve
origem no primeiro mosteiro Beneditino construído em Lisboa em 1598. O mosteiro
foi, então, deslocado para esta zona para dar abrigo a uma comunidade religiosa
crescente e para estar nais perto do núcleo urbano. Ainda não se tinham
concluído as obras e já o terramoto de 1755 causava graves danos no mosteiro.
Mas foram a Revolução Liberal de 1820 e a extinção das ordens religiosas em
1834 que conduziram à instalação do Parlamento no Palácio de São Bento.
A escadaria exterior foi
construída em 1941 e encontra-se ladeada por dois leões, simbolicamente
utilizados como sentinelas. Na fachada principal, ao cimo das escadas, encontra
uma arcada onde se pode ler a palavra em latim 'Lex' - em alusão à função da
Assembleia - e quatro estátuas alegóricas femininas - 'Prudência', 'Justiça',
'Força' e 'Temperança'.
O frontão situado acima da
varanda tem 30m de comprimento e 6 de altura e o tímpano foi decorado pelo
escultor Simões de Almeida, dentro de uma estética de acordo com o academismo
vigente na Escola de Belas Artes, onde leccionava. Este tímpano representa o
Estado Novo, com a Nação ao meio simbolizada pela insígnia latina 'Omnia Pro
Patria' (Tudo pela Nação) e rodeada por 18 imagens que representam, entre
outras, áreas como a Indústria e o Comércio.
Jardim Zoológico de Lisboa
Contando com uma das melhores
exibições zoológicas do mundo, com condições muito aproximadas aos habitats de
origem, o Jardim Zoológico de Lisboa oferece ainda diversas actividades de
entretenimento e outros serviços.
As principais atracções são:
Baía dos Golfinhos: a Baía dos
Golfinhos nasceu em 1995 e é, hoje, uma das maiores atracções do Jardim
Zoológico. Não perca um espectáculo divertido e interessante que se desenrola
no cenário de uma vila piscatória! Este espectáculo combina as acrobacias dos
golfinhos e dos leões-marinhos com informação acerca das características destes
animais, a sua adaptação à vida marinha e alguns elementos ecológicos. Dê a si
mesmo a oportunidade de aprender de uma forma muito divertida!
Teleférico: aberto em 1994, o
teleférico também se tornou uma das maiores atracções. Em cabines de dois
passageiros, os visitantes podem desfrutar de uma viagem única de cerca de 20
minutos. Passar por cima dos hipopótamos, dos tigres, dos leões e de muitos
outros animais é uma experiência capaz de lhe cortar a respiração.
Leões-marinhos: na área dos
leões-marinhos pode ver um espectáculo diário, onde a relação entre os
treinadores e estes afáveis animais é bastante impressionante. À medida que o
treinador vai apresentado os leões-marinhos, cada um vai fazendo uma acrobacia.
Aqui as crianças podem aprender algo mais acerca dos hábitos destes fantásticos
animais.
Reptilário: desde o início da
vida celular na Terra, há cerca de 4 mil milhões de anos, só existia vida no
mar. Aproximadamente há 370 milhões de anos, os primeiros animais vertebrados
começaram a sua aventura na terra e os répteis foram os primeiros animais
'terrestres'. Dominaram a vida na Terra durante quase todos os períodos,
incluindo o período Jurássico, e os dinossauros representaram o clímax da
evolução réptil. Desde então, não voltou a haver uma espécie a dominar a Terra
durante tanto tempo. Mortos por um fenómeno ainda hoje inexplicável, os dinossauros
deixaram de existir há muitos, muitos anos... mas algumas espécies de répteis
resistiram às mais diversas adversidades e conseguiram sobreviver até hoje.
Visitar o Reptilário do Jardim Zoológico de Lisboa significa fazer uma viagem
ao passado e aprender tudo sobre a evolução destes animais.
Show de Araras: no Teatrinho da
Natureza, um vistoso e divertido grupo de araras, catatuas e papagaios andam de
bicicleta, de patins e conduzem jipes, enquanto outros mostram as suas
capacidades intelectuais fazendo contas e os mais preguiçosos optam por se
deitar nas espreguiçadeiras.
Quintinha: a Quintinha foi criada
em 1996 para trazer as pessoas de volta ao 'campo'. Nesta zona, a intenção é
estimular o contacto próximo entre as crianças e os animais domésticos
frequentemente vistos em propriedades rurais, assim como a possibilidade de
observar no seu meio natural uma variedade de vegetais e frutos a crescerem
naturalmente.
Planetário Calouste Gulbenkian
O homem já lançou inúmeros
satélites, já andou no espaço e na lua e enviou diversas sondas para as partes
mais remotas do sistema solar. Mas, apesar destes avanços tecnológicos e
científicos, ainda nos resta muito para conhecer acerca da lua... do sol... das
estrelas... e até do nosso próprio planeta! Aqui está uma oportunidade para os
ficar a conhecer melhor. Recoste-se e relaxe enquanto os céus se abrem e se
revelam para si.
O Planetário situa-se em Belém,
mesmo ao lado do Mosteiro dos Jerónimos e perto do Centro Cultural de Belém e
da Fábrica dos Pastéis de Belém.
O Planetário recria o céu à noite
e revela os mistérios do cosmos. As diversas sessões, apresentadas em
Português, Inglês e Francês, falam dos seguintes temas 'O Sistema Solar', 'A
Lua', 'A Evolução das Estrelas, 'O Movimento da Terra', ' Terra - Planeta
Vivo', 'O universo', 'O sol', 'As constelações' e muitos outros.
Parque das Nações
Esta é a mais recente zona nobre
de Lisboa. O espaço em tempos ocupado pela 'Expo 98' não foi deixado ao
abandono e é hoje conhecido como Parque das Nações. Frequentado tanto de dia
como de noite, reúne inúmeras atracções: pode optar por um passeio na promenade
junto ao rio ou apenas apreciar a Ponte Vasco da Gama sentado à beira-rio;
visitar alguns dos pavilhões que se mantiveram abertos, como o Oceanário, o Pavilhão
da Realidade Virtual, o Pavilhão do Conhecimento; ver concertos ao vivo no
Pavilhão Atlântico; andar de teleférico; atravessar a estrada e fazer compras
no Centro Comercial Vasco da Gama; deliciar-se com uma refeição especial em
alguns dos melhores restaurantes da cidade; ou apenas tomar uma bebida num dos
muitos bares existentes na zona! Como pode ver, existem opções para todos. O parque foi construído sob o
tema "Os oceanos, uma herança para o futuro" e contou com a
participação de cerca de 142 países e organizações internacionais. Hoje,
oferece aos visitantes uma experiência única!
Oceanário
Visitar o maior Oceanário da
Europa é um nunca acabar de emoções e sensações. Habitado por mais de 16.000
animais e plantas que representam mais de 450 espécies diferentes, o Oceanário
oferece aos que o visitam uma experiência única e encantadora.
Quatro biótipos, representando
diferentes zonas costeiras à volta do globo, estão dispostos nos cantos de um
tanque central, que representa o conjunto dos Oceanos. Formando um todo
harmonioso, estes cinco tanques são o núcleo central da exposição, enfatizando
o referido conceito de Oceano Global.
Só existe um aquário no mundo
maior do que o do Oceanário - o Aquário Osaka no Japão. Foi construído há cerca
de 10 anos pelo mesmo arquitecto que concebeu o de Lisboa – Peter Chermayeff. O
Oceano Global, um dos maiores aquários do mundo (4 milhões de litros), é
visível ao longo de todo o percurso de visita pelo Oceanário.
Representa o mar Aberto e uma boa
parte dos seus habitantes são animais de grande porte, bem conhecidos pela sua
grande velocidade. São vulgarmente migradores, podendo atravessar vários
oceanos. Os mais conhecidos são os tubarões, as raias e as barracudas. Os
grandes cardumes também se movimentam nas águas do mar aberto, embora se
encontrem frequentemente nas águas costeiras e da plataforma continental.
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