Hostels de Lisboa


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SELECÇÃO DOS MELHORES HOSTELS EM LISBOA



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THE TRAVELLERS HOUSE

E quando dois desconhecidos se cruzam em Buenos Aires isso é... uma oportunidade de negócio. Tiago Venâncio e Gonçalo Figueiró andavam a deambular pelo mundo quando se encontraram na capital da Argentina.

Alguns "dedos" de conversa depois surgiu a ideia: e se abríssemos um hostel em Lisboa? E abriram mesmo. Em Outubro de 2006, um antigo escritório repleto de alumínios deu lugar ao The Travellers House, o hostel que este ano obteve o primeiro lugar na classificação do site irlandês hostelworld (através dos votos de clientes de todo o mundo e cuja avaliação recai sobre mais de 20 mil hostels inscritos no site). O segredo parece estar na forma como se recebem os backpackers, as dicas que se dão para visitarem os melhores locais da cidade e a alegre confraternização entre proprietários e viajantes. "Encaminhamos as pessoas para a vertente cultural. Falamos nas tasquinhas da cidade e nos lugares menos óbvios, Lisboa não é só Belém", afirma Tiago, sentado num dos enormes poufs que adornam a sala de convívio estilo vintage, virada para a Rua Augusta.

Ao lado, a cozinha, a sala de jantar e a sala de televisão estão separadas por "paredes" de gaiola pombalina que lhe dão uma atmosfera aconchegante.

"Aqui é tudo informal e nem sequer lidamos directamente com dinheiro. Quando alguém quer uma cerveja ou uma água vai buscar ao frigorífico das bebidas, aponta o que tirou num papel e, na altura do check out, fazem-se as contas", conta Tiago. É tudo simples e prático.

R. Augusta 89, 1.º Lisboa
T.  21 011 5922
Quartos duplos (3) - €50 e €60
Dormitórios para 4 e 6 - €16 a €24



THE LISBON LOUNGE HOSTEL

Dirty Cop, graffiter e street artist, está omnipresente nos três pisos deste hostel. As suas criações revestem algumas das paredes das salas de convívio. A decoração é moderna com muitos apontamentos de material reciclado: mesas de apoio feitas com tambores de máquinas de lavar roupa, candeeiros de copos ou garrafas de plástico. Mas o que sobressai é, sem dúvida, a comodidade. "Quisemos valorizar o conforto. Podíamos pôr mais camas nos quartos, dado que são espaçosos, mas não o fizemos", conta Valter, um dos quatro sócios do hostel instalado num prédio pombalino que ia ser vendido para apartamentos de luxo, mas que estes amigos "não deixaram." Aqui, como em todos os hostels por onde andámos, a faixa etária dos clientes é transversal. Se, por um lado, é mais vincada nos jovens até aos 30 anos, também há vários clientes de 60 ou mais anos e famílias com crianças de colo. "Já recebemos várias famílias e há pouco tempo ficou cá uma senhora indiana de 70 anos divertidíssima", assevera Valter. Quem pensa que hostel é coisa de "malta jovem" desengane-se.

É um estilo de viagem. Gasta-se menos do que num hotel, conhece-se gente do mundo inteiro. Fazem-se amigos.

R. de São Nicolau 41, Lisboa 
T.  21 346 2061.
Quartos casal (2) - €50 e €60
Dormitórios para 4, 6 e 8 pessoas (7) - €18 a €22



THE GOODNIGHT BACKPAPERS


Começou com dois andares e agora já são quatro e mais as águas furtadas, devidamente rebaptizadas de penthouse. João Vasconcelos é o incansável empreendedor e proprietário do Goodnight Backpackers.
"Abri o hostel sozinho [em 2007]. Fui servente de pedreiro durante seis meses e carreguei retretes e lavatórios", diz, com orgulho.
João, um viajante compulsivo, sabia bem o que queria e, por isso, pôs-se "na pele de hóspede" para delimitar as zonas de convívio, os quartos ou as casas de banho, que são fantásticas, diga-se. E porque os melhoramentos são uma constante, na entrada, onde antes estava uma loja de vão de escada como há muitas na Baixa lisboeta, está a ser feita uma confortável área de acolhimento com um sofá e uma montra que João diz, "vai ser a mais pequena galeria artística de Lisboa".
Mas há uma "personagem" que não se pode deixar de mencionar - Tatiana. Uma espécie de gerente e "mulher faz tudo", o braço direito do proprietário e quem recebe, com um rasgado "Olá!", os hóspedes.
Quem lhes dá indicações geográficas ou lhes diz as regras de sã convivência e a quem os clientes escrevem postais de agradecimento.
R. dos Correeiros 113 
T.  21 343 0139
Penthouse com 9 camas (1)
Quartos duplos (4) - €50
Dormitórios para 4 e 8 (7) - €16 a €20


THE SHIADO HOSTEL


"Estamos no centro, numa zona nobre e elegante que é perto de tudo, mas ao mesmo tempo calma." Paulo Hasse, descreve, de forma quase instantânea, o hostel que abriu em sociedade com a milanesa Elena Valsecchi, em Março. Sentados no sofá da sala primorosamente decorada num estilo neo-retro, conversam sobre o projecto que, em pouco mais de seis meses, nasceu. Da vontade de ambos e com a ajuda de um verdadeiro exército de amigos transformaram um escritório num alojamento low-cost com todas as comodidades exigidas pelos viajantes.
Os nove quartos, todos virados a poente, isto é com muita luz, têm pormenores que encantam até os mais distraídos nestas coisas da decoração, como as antigas caixas de bombas do exército a fazerem de mesa-de-cabeceira. Aliás, a reciclagem é um dos marcos deste hostel, seja pela mesa da "avó Irene" que ganhou nova vida ou pelos enormes e antigos malões de viagem que Paulo trouxe de casa dos pais. Além, disso há fantásticos quadros espalhadas pela casa, gentilmente emprestados por artistas plásticos amigos de Paulo.

R. Anchieta 5, 3.º, Lisboa 
T.  21 342 9227
Quarto casal (1)
Quartos duplos (3) - €44 e €60
Dormitórios (5) para 4, 6 e 8 -  €15 a €23


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